Catarata congênita

A catarata congênita é uma má-formação que vem desde o útero. Ela pode ser bilateral (nos dois olhos) ou unilateral (em um olho só). Trata-se de um branqueamento do cristalino, que quanto mais denso, mais evita que a luz penetre na retina. Lembrando: sem luz, não se formam as imagens e sem imagens não há visão. A suspeita desse quadro pode se dar com o teste do reflexo vermelho, popularmente conhecido como “teste do olhinho”, nas primeiras 24 horas de vida — ele deve ser feito, preferencialmente, antes que o bebê deixe a maternidade.

Existe também catarata congênita que aparece alguns meses após o nascimento, por isso, os pais sempre devem estar atentos.
Algumas cataratas congênitas não prejudicam a visão e não precisam ser operadas, apenas acompanhadas.

O tratamento vai depender do grau de opacidade e da localização da lesão no cristalino, além de outras alterações oftalmológicas relacionadas à idade da criança. O mais comum é que seja feito um procedimento cirúrgico de extração da catarata e colocação de lentes intraoculares. Os resultados são satisfatórios em longo prazo e podem ser melhores quando realizados nas primeiras doze semanas de vida.

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