Como é feito o exame oftalmológico na criança: entenda a importância dele para o seu filho

É muito importante levar os pequenos na consulta oftalmológica. Sabe-se que quanto mais precocemente se detectam Entre os seis meses e um ano de vida do bebê, é muito importante que a primeira consulta oftalmológica aconteça, segundo a Associação Americana de Oftalmopediatria e Estrabismo. Nela, é possível detectar precocemente doenças oculares e ter uma melhor resposta ao tratamento.

Na primeira década de vida da criança, a maturidade visual acontece e passa por um desenvolvimento importante! Por isso, reunimos neste post algumas dúvidas comuns sobre o assunto que você precisa ficar de olho:

O médico consegue saber se a criança vai precisar de óculos mesmo se ela ainda não informa a visão?

O oftalmologista realiza uma série de exames que não dependem da informação da criança. Mediante a dilatação dos olhos com colírios e com a ajuda de um aparelho chamado retinoscópio, é possível detectar a presença de erros refrativos (grau). Saiba mais sobre a dilatação da pupila.

Existem diversos testes para medir a acuidade visual nas diferentes idades. É possível, por exemplo, observar se o bebê chora ao se ocluir um dos olhos, usar telas para a visão ou pacientes não colaborativos, figuras para crianças na idade pré-escolar e as letras para as já alfabetizadas. Além disso, a presença de estrabismo, nistagmo, catarata e alterações da retina podem também trazer informações valiosas sobre a acuidade visual.

Por que as crianças precisam dilatar as pupilas?

As pupilas devem ser dilatadas com colírios específicos que “relaxam” a musculatura responsável por fazer o olho focar. Na criança, esses músculos são muito ativos e precisam estar completamente relaxados para que se possa obter medidas mais precisas. Além disso, com as pupilas dilatadas, o médico oftalmologista consegue fazer um exame mais detalhado do fundo do olho e assim diagnosticar doenças que podem afetar a visão.

Quais são os efeitos dos colírios para dilatar a pupila?

Os principais efeitos são fotofobia (sensibilidade à luz) e dificuldade de visão (principalmente para perto). Esses dois sintomas desaparecem gradualmente. Usar óculos escuros após o exame oftalmológico ajuda a diminuir o desconforto. Reações alérgicas são raras e incluem “inchaço” nas pálpebras e hiperemia conjuntival (olho vermelho). O efeito da dilatação pode durar entre 3 e 24 horas, dependendo da substância (tipo de colírio), da concentração do medicamento e da suscetibilidade de cada indivíduo.

Após o exame oftalmológico completo, o médico oftalmologista poderá discutir com os pais as opções de tratamento, que vão desde o acompanhamento anual à prescrição de óculos e condições encontradas no exame.

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